domingo, 21 de agosto de 2011

Aceitar o viver, ou, morrer.

E no fundo, era tudo o que ela mais queria, dias felizes, eternamente felizes, mesmo tendo total consciência de que esses, chegariam ao fim. Dia após dia, preces, medos, lembranças, e algumas novas tentativas, mas tudo o que ela realmente queria, estava ali, a esperança de olhar aquele sorriso por horas, e essas horas em algum momento chegar ao fim, ao ver aquele sorriso se fechar, aquele olhar se afastar, cada vez um pouco mais distante, compassadamente com o tempo... seus olhos se fecharam para não mais ver tudo partir, como o sol no fim da tarde, tendo a luz da lua, para não ficar em plena escuridão, perdendo os sentidos e as poucas chances que lhe restavam, era apenas uma menina, em um dia, um dia em que se apaixonou perdidamente, sem direção, noção, perdendo cada vez mais a razão, encontrou a felicidade no inexplicável, ah, tudo o que ela queria era ser feliz, sem a menor pretensão de magoar, sonhou, até encontrar na realidade um sonho bom, mesmo assim, desde então tudo ali tem alegria, até suas maiores dores, pois foi nesse amor que se segurou, e lutar por ele só a faz ser mais forte, bem, era apenas uma garota feliz que como um novo brinquedo, encontrou o amor, e amar se tornou o mais indispensável sentimento, ali então se fez morada, para nunca mais se deixar abandonar.