sexta-feira, 15 de junho de 2012

c2


O meu querer era, é e será apenas o de ser algo mais forte para você, algo melhor, te fazer melhor, melhorar teu dia, tua vida, iluminar teus caminhos mais escuros, só não sei se tenho toda essa luz necessária, mas você me faz querer ter, me faz desejar ser melhor, pra só o melhor poder te dar, mas só não tenho a certeza de ser capaz, sabe? É que eu também tenho meus medos, e tantos outros “defeitos fatais”, que por vezes não sei bem aonde chegar, ainda assim faço de você, de nós, um porto seguro, sempre sei aonde quero e posso ancorar, sempre que está comigo, aí eu sei bem, sei quando ir e voltar, já não perco mais o caminho, fico em paz, tenho meus motivos pra viver, e viver bem, tenho minhas motivações, e ainda que meus sonhos não fossem vários, e os planos gigantescos, ainda assim, eu teria você que tanto me basta, pois é o maior deles, meu sonho predileto no qual posso sentir agora, ainda que o mundo por vezes ameace desabar sobre nossas cabeças, sobre a minha cabeça quando meus pensamentos resolvem se desalinhar, voltam pouco a pouco para seus lugares, porque preciso apenas do que me faz tão bem pra fazer com que o que queira atrapalhar... suma, porque o que preciso mesmo... é de você, minha motivação, é o que faz dos meus dias melhores. Teu sorriso lindo e tão sincero, teu olhar que acaba sempre se perdendo no meu, teu cheiro, o teu melhor abraço, tudo, o modo como me faz sorrir e rir das besteiras, das nossas brincadeiras e o modo tão simples como consegue me deixar mais “besta”, quando fala mansinho, ou até mesmo quando se chateia me deixando chateada em fração de segundo vem à vontade de só querer te abraçar, mas por vezes acaba acontecendo de não está perto o suficiente pra isso, me entristece, mas torno a sorrir deixando “meu eu” de lado, pra que “teu eu” volte a sorrir também. É, são detalhes, esses detalhes que me fazem tanto te amar mais e mais que às vezes só tenho a certeza que mesmo que eu quisesse... não dá mais pra voltar, se meu lugar é ao teu lado, não há lugar melhor qu’eu queira estar.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Antiga questão de tempo.

Tempo, tempo, tempo, o tal guerreiro que vem por curar tudo, tentando nesse tic-tac do passar compassar de cada andar, faz voar e sem guardar o que ainda faz sofrer, tempo velho, tempo bom, que de lembranças faz encher e o meu peito só doer, faz o dia amanhecer e a memória se perder, faz com que a gente não se apresse por andar sem prece.

Dependente do passar, sem conseguir sarar, insiste em sangrar a dor do não ter, do não ver, não poder, o ciclo que vicia e que feria, fere e ferirá tudo ao mesmo tempo só esperando o tempo passar, bom e companheiro, mesmo assim bem traiçoeiro, sempre que encosto minha cabeça sobre o travesseiro, ainda vem lembrar o que por dentro prefere desabar.


Refiz cada pedaço com os retalhos que restaram, todos que com o compassar se desperdiçaram, se rasgaram, mas não acabaram, ali estão por estar só a esperar o que nem eles mesmo sabem se o remendo aguentará se a todo e a qualquer momento ameaça arrebentar os pontos e acabar com o “nós”, dói.

Mas passa o tempo o tempo passa, e ainda vem brilhar, cada vez aquele sorriso ao te ver passar, só posso imaginar o que um dia será do “nós” se cada segundo de tempo acabamos sós, no abraço que se faz o lar volta e meia abandonar, e com todo e tamanho querer ainda corre o risco do tempo esquecer e assim deixar, por tristonho, passar.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Sem ser

É que vivo normal na minha anormalidade do dia a dia, é que sou normal meio a minha poesia, é, não sou tão normal assim, toda essa anomalia que passa dentro de mim faz com que me sinta assim dia e noite, mas ao menos uma vez, em cada dia do mês, me entristeço sem modo ou razão, com lucidez ou não, me entristeço em meu leito de solidão, faço verso e rimas bobas em cada frase louca dando corda as emoções, sensibilidade agressiva que me toma pela mão, até um pouco carente em meio a essa confusão, em breve ira passar, tudo isso.

Mas logo volta, antes de deixar o sorriso se abrir de canto a canto, volta, os pensamentos em desordem, lembranças de um nada, a falta de um tudo, uma lágrima sem palavra, voltam, e sabe, eu gosto disso, gosto de como me sinto tão mais diferente a um desejo que chega perto do normal, os que todos querem lá fora, e que a mim são apenas coisas normais e banais, enquanto preciso querer o mais estranho dos estranhos dos desejos, sem medo, mais me aproximo a isso, dia a dia, noite a noite, sendo-me sem me ser.

Com destinatário

Os dias sem você eram infelizes, mas minha maior felicidade estava no simples fato de um dia poder te tocar, para alguns acaba parecendo estranho que tanto amor me levasse a sofrer, mas algo que só eu consigo compreender sobre mim é que minha felicidade vem da tristeza, de uma lágrima derramada por amor, não acredito que nesse mundo exista alguém que goste de sofrer, mas um amor tão grande quanto esse, acaba por se tornar triste, mas quando se estar alegre, é a maior de todas as felicidades e sentimentos bons que até ali eu já havia sentido, aceitar aquela maneira que você tem de me amar, pois é exatamente daquele modo que me fazia a mulher mais feliz do mundo. (06 de Outubro de 2011)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

"Se de nada te serve, transforma em uma pequena porção de veneno e ingere, gota por gota, por fim, o que não te faz bem, logo te matará."

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Esperar, sem saber pelo o quê

Sentir, esperando por querer viver

De si, mais que um simples prazer

Correr, sem poder conter


Violando a violência da razão

Dividindo o que restou nesse verão

Pra curtir o amor na multidão

No frio da solidão,

Passageiro ou não, me dê a mão


Faz os sentidos, fazerem algum sentido

Fazendo sentir como é sentir estar por dentro, sensitivo

Sentindo, sentir, o que de ti não sinto


É sentir detestar e admitindo

Sou mais um pouco de mim, sendo um pouco mais de você

Sendo parte que não sei, ao sentir, desencontrei.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pensamentos bagunçados

Ao acordar, notei uma camada de interrogações que me revestia, não, não são duvidas, são algumas perguntas sem nexo que caíram daquela caixa no caminhão de mudanças, junto a alguns livros de contos, que os reli, uns até um pouco engraçados, outros um pouco dramáticos, até trágicos.

Bem, um dia estive lendo fixamente cada livro daqueles, e em cada primeira vez que começava, esperava nunca ler o fim, é bem diferente quando se ler outra vez aquele mesmo livro, por vezes bem menos triste quando se reler o fim, é bem mais fácil quando não se está mais lá.