quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

7dias


Porque mesmo que me amasse uma vez apenas na semana, ainda assim, eu te amaria da mesma forma - Amaria pelos outros seis dias de morada a tristeza e solidão - Amaria por todos os motivos que nem ao menos tenho - Por nada entender e por preferir sentir do que tentar chegar a conclusão - Com todo o rancor do peito ensanguentado, me postaria diante esse amor - Pois nele acredito e escolho habitar, quando tiver fraca, sem meu ponto seguro dentre esses outros seis dias de sua ausência, me olha, nem fala, me ignore até - Mas não me deixa te soltar, mais que uma escolha de amar alguém assim - Mais que qualquer outra explicação lógica que possam me dar, por mais que o vento sopre ao contrario, eu quero estar lá pra ver o dia dentre todos dessa semana, em que você me abraçará e me dirá o quanto sempre desejou estar ali comigo, tudo isso, mais que uma questão de paciência, de esperar o teu ponto certo de seguir comigo, é uma questão de querer por sentir, de fazer esforços por prazer, de viver sem impor obstáculos, ainda com todos os outros dias ruins, aonde a insegurança bate em minha porta e a solidão me convida pra dançar, que eu possa a mim te renegar, mas nunca me renegarei a ti - Caso me alerte de tua presença ao voltar sentindo minha falta, abrirei meus braços, secarei minhas lágrimas, colocarei um sorriso no rosto, e então voltarei a ser feliz, nessa semana.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Coincidência Ou Consequência

E estávamos lá, foi um belo dia, o melhor sábado de "nossas vidas" naquele momento - tão perfeito, suave, mãos macias e acolhedoras, lábios tentadores, olhar penetrante no meu - seu rosto, seu toque, seu perfume em mim, tudo que ali havia, tudo que voltará a ser meu - cada segundo, muito rápido, uma vida, uma eternidade, tudo parou, tudo congelou - éramos só nós, no meu mundo, éramos só você e eu, apenas, meu coração e o teu, ah - suspiros, sussurros, delírios. Amor, no sábado mais feliz de "nossas" vidas, até ali - pudemos ver o mar, a lua, as estrelas, e caminhar de mãos dadas, quase como ir ao infinito - era como poder voar, só que naqueles braços que me acariciavam - e tornavam daquele momento, o mais perfeito que nem ao menos minha mente um dia foi capaz de imaginar, vai além... É, chega à noite e com ela o medo me toma, e rezo para que as mágoas não mais me atormentem, o medo de se perder o que mais se ama, é, a dor de amar...
Poderia pedir pra que ficasse ao meu lado por toda a vida, quanta vida tivermos - mas sei bem que não vai ser assim, porque tudo nesse mundo vai querer tirar o amor de mim - e só de pensar, começa a garganta apertar, não, desculpa, o dia foi lindo, eu não vou chorar.


domingo, 21 de agosto de 2011

Aceitar o viver, ou, morrer.

E no fundo, era tudo o que ela mais queria, dias felizes, eternamente felizes, mesmo tendo total consciência de que esses, chegariam ao fim. Dia após dia, preces, medos, lembranças, e algumas novas tentativas, mas tudo o que ela realmente queria, estava ali, a esperança de olhar aquele sorriso por horas, e essas horas em algum momento chegar ao fim, ao ver aquele sorriso se fechar, aquele olhar se afastar, cada vez um pouco mais distante, compassadamente com o tempo... seus olhos se fecharam para não mais ver tudo partir, como o sol no fim da tarde, tendo a luz da lua, para não ficar em plena escuridão, perdendo os sentidos e as poucas chances que lhe restavam, era apenas uma menina, em um dia, um dia em que se apaixonou perdidamente, sem direção, noção, perdendo cada vez mais a razão, encontrou a felicidade no inexplicável, ah, tudo o que ela queria era ser feliz, sem a menor pretensão de magoar, sonhou, até encontrar na realidade um sonho bom, mesmo assim, desde então tudo ali tem alegria, até suas maiores dores, pois foi nesse amor que se segurou, e lutar por ele só a faz ser mais forte, bem, era apenas uma garota feliz que como um novo brinquedo, encontrou o amor, e amar se tornou o mais indispensável sentimento, ali então se fez morada, para nunca mais se deixar abandonar.

domingo, 31 de julho de 2011

Esse confuso ainda é real, carta.


O confuso é quando todo esse sentimento imenso quer tomar o lugar de toda a razão que até então mantenho, sentimento inútil que só me faz pensar e pensar e desejar o que aqui não mais tenho, e como a primeira vez, ficou mais que claro que tudo aquilo não foi real, por mais que parecesse, por mais lindo que fosse, e feliz, não foi, o final foi triste, pelo menos o que parecia ser o fim, então como hoje por ter a astúcia de aceitar tornar tudo em amizade, nada muito fácil, nada fácil, demorei muito pra aceitar, e quando aceitei bloquear qualquer outro tipo de idéia diferente, consegui, ele vinha até a mim, com esse sentimento, e me balançava, o quanto isso me incomodava, porque apesar de balançar, não passará disso, ou doce castigo, aquelas recordações que guardo comigo até hoje, por vezes me machuca, por parecer que eu nunca haverei de saber a verdade sobre nossa história, fictícia ou verídica, é toda a minha dúvida, esperar que um dia venha até a mim, não passa de ilusão, já que nem a conclusão dessa história, eu sei de “có”, e pior, amaldiçoei o meu amor, por sofrer tanto, e tantas muitas vezes, que não me permito errar, ou, me declarar, tudo o que senti, em todos aqueles momentos com ele, nunca saíram de meus pensamentos, porque no vai e vem me perturbam plenamente, às vezes fico nas nuvens, e outras vezes um pouco mais à baixo do chão, parecia tão real, tudo isso, para que no final, me dissesses que foi mal, que não era tão real, e que era tudo para o meu próprio bem, mas que bem é esse que ninguém tem, é a falta da sobra de tanto amor, com o medo nas veias, e lágrimas nos olhos, arriscou e se perdeu, e se hoje ele ainda é teu, esse coração alado, é porque foi abandonado, obrigatoriamente precisou de mais amor, mas não encontrou, a solução foi ficar ao léu, para não mais sofrer, não quanto antes, bloquear suas informações, levar como algo menos ilegal ou ofensivo, seu coração sim, é bandido, roubou o meu, e até hoje por mais que não perceba, ele é teu, escrevo pra mim, afim de que todos leiam sim, assim como você agora, e saber o quanto sinto saudades de tudo o que um dia foi meu, por pouco tempo, bastante tempo pra nunca me esquecer, e continuar a viver, pois eu aceito a condição de caminhar contigo, lado à lado, nada de falar em apaixonados, apenas bons amigos, nada mais... mas como ainda vivo à sonhar com você?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Esconder



Posso escolher esconder de todos, tudo aquilo que mais quero e espero, esconder

Posso escolher esconder de mim, aliviando meu viver, ao esconder

Posso escolher não sofrer por não poder te ter, me esconder




Mas se logo você me olha, segura minha mão e assim passo a te sentir com as batidas aceleradas do meu coração, Penso em escolher não esconder, esquecer todo o sofrer, não esconder meu querer, mas se você não vem, e mesmo assim te espero chegar, espero o dia raiar, e você não vêm... Encontro-me em total desespero, e assim mais uma vez escolho esconder meu querer, afastar o sofrer, aliviar toda a dor, e viver em paz, sereno.

terça-feira, 19 de julho de 2011

É o chamado amor que cobra mais de mim, é o chamado medo que me prende, é a dor, são meus sonhos, minhas ilusões, meu coração à sangrar loucamente, jorra sem parar, sem que eu possa fazer algo por mim, aprisionada por um sentimento infinito, formado por confusões, confusões formadas por um sentimento, esse tal, o indescritível, denominado amor; Fere-me, me fere ao criar esperanças de um futuro, de um coração vivo.

Aonde não mais baterá.

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Sim, eu olho todos os dias pela janela do meu quarto para te ver voltar

É, olho pela janela de m'alma para ver meu coração voltar a bater, ao te ver voltar...

Mas se não vem, minhas esperanças quase não me convém,

E se eu choro, E se te guardo, E se eu te amo

Eu te espero, espero voltar aos meus braços, ao menos uma vez pelo resto de nossas vidas

Pelo menos uma vez, o meu no teu, pelo menos mais uma vez, te amar

Mais uma vez, feliz.

domingo, 17 de julho de 2011



Tenho um amor escondido no meu peito

Tenho um amor, poderia até não ser direito

Tenho um amor, e o que eu posso fazer se meu pensamento quer você?

Faz meu coração sofrer, bater, chorar, gritar, clamar, te amar.

Pois tenho uma dor, tenho um amor.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sentimento divergente

Discordantes, partimos do mesmo ponto, mas vamos nos afastando cada vez mais...

E o que me resta

Eu vejo os minutos passarem

Vejo as pessoas passarem

Vejo sentimentos passarem


Vejo os minutos morrerem

As pessoas morrerem

Sentimentos morrerem




Incluindo-me em total realidade perversa, sem querer

Já me sinto pouco divergente com meu ser

Do teu ser, já não sei mais se saberia viver


Existência é algo à questionar

Perdão, algo à implorar

Viver, realidade que se deve encarar, pois com você não posso mais ficar!

domingo, 29 de maio de 2011

Prazer, meu nome é lembrança,

Que entra em sua mente e se faz presença na falta de esperança

Que se faz amigo nas noites em claro,

Que se faz sol nos dias de chuva,

Cobertor nas noites mais frias do inverno,

Vento suave nos dias mais quentes do verão,

Te faz chorar de alegria e sorrir de tristeza,

Te faz sentir empirista, tolo, bobo, louco, confuso em um mundo racionalista...

Lembranças de tudo, as vezes de nada, mas guardadas

Lembranças guardadas, muitas nem valem a pena recordar,

Mas eu estou lá, e eles dizem: elas sempre estão lá, lembranças.

sábado, 9 de abril de 2011

Coração valente... teimoso! teimoso!
Aprende a viver como se deve, ama!
Aprende a perdoar, ajuda a esquecer,
Coração teimoso...
Acelera só quando bem entende, só quando quer,
Coração valente em vontades próprias,
Às vezes me sufoca, às vezes me confunde,
Briga com a razão,
Bate forte, bate forte...
Bobo, se perde por aí, zomba de mim,
Ah pobre coração, vivendo de alegrias, encontra tristeza em pedaços em vão...
Um dia para, daí já foi o grande valente,
Esse coração, amou.

terça-feira, 5 de abril de 2011

E é de tanto sentir.

Saudades em que o tempo era nada, e o nada era tudo;
Que passava, que passou ...
Se foi, bem em meus olhos;
Meus olhos nos quais, hoje, olham avante;
Sem pensar, sem passar, sem olhar para o passado;
Aquele que foi levado de minhas mãos com o sopro do vento enfurecido com o tempo que havia perdido sem saber;
E hoje é possível sentir saudades até do que ainda não vivi;
Hoje é possível aproveitar o inaproveitável;
É possível viver para sentir saudades do que foi bom, e de algum modo sempre será;
Sinto saudades de amigos,
Amigos, que vem e vão, vem e vão, vem e vão;
Quase tão suave quanto o balanço do mar em sua calmaria...
Sinto, vejo, passar dia após dia, cada vez mais rápido,
Cada vez menos controlável;
Me pego à sentir medo,
Medo de perder,
Medo até de ganhar,
Medo!
Medo de tudo isso que não vai voltar, medo do que vai chegar, medo do desconhecido.
Me apavora, me sufoca, saudades...