quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

"Se de nada te serve, transforma em uma pequena porção de veneno e ingere, gota por gota, por fim, o que não te faz bem, logo te matará."

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Esperar, sem saber pelo o quê

Sentir, esperando por querer viver

De si, mais que um simples prazer

Correr, sem poder conter


Violando a violência da razão

Dividindo o que restou nesse verão

Pra curtir o amor na multidão

No frio da solidão,

Passageiro ou não, me dê a mão


Faz os sentidos, fazerem algum sentido

Fazendo sentir como é sentir estar por dentro, sensitivo

Sentindo, sentir, o que de ti não sinto


É sentir detestar e admitindo

Sou mais um pouco de mim, sendo um pouco mais de você

Sendo parte que não sei, ao sentir, desencontrei.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pensamentos bagunçados

Ao acordar, notei uma camada de interrogações que me revestia, não, não são duvidas, são algumas perguntas sem nexo que caíram daquela caixa no caminhão de mudanças, junto a alguns livros de contos, que os reli, uns até um pouco engraçados, outros um pouco dramáticos, até trágicos.

Bem, um dia estive lendo fixamente cada livro daqueles, e em cada primeira vez que começava, esperava nunca ler o fim, é bem diferente quando se ler outra vez aquele mesmo livro, por vezes bem menos triste quando se reler o fim, é bem mais fácil quando não se está mais lá.

"Talvez eu tenha ao menos que entender que as ocasiões causaram as consequências, que as feridas abriram, e sangram, e doeram dia após dia, e hoje olhar a cicatriz faz relembrar o quanto dói, mas eu não vou fugir caso ainda tenha que doer."