Fuga
Se isso tudo não é o bastante, eu escrevo.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
c2
quinta-feira, 29 de março de 2012
Antiga questão de tempo.
Tempo, tempo, tempo, o tal guerreiro que vem por curar tudo, tentando nesse tic-tac do passar compassar de cada andar, faz voar e sem guardar o que ainda faz sofrer, tempo velho, tempo bom, que de lembranças faz encher e o meu peito só doer, faz o dia amanhecer e a memória se perder, faz com que a gente não se apresse por andar sem prece.terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Sem ser
É que vivo normal na minha anormalidade do dia a dia, é que sou normal meio a minha poesia, é, não sou tão normal assim, toda essa anomalia que passa dentro de mim faz com que me sinta assim dia e noite, mas ao menos uma vez, em cada dia do mês, me entristeço sem modo ou razão, com lucidez ou não, me entristeço em meu leito de solidão, faço verso e rimas bobas em cada frase louca dando corda as emoções, sensibilidade agressiva que me toma pela mão, até um pouco carente em meio a essa confusão, em breve ira passar, tudo isso.Mas logo volta, antes de deixar o sorriso se abrir de canto a canto, volta, os pensamentos em desordem, lembranças de um nada, a falta de um tudo, uma lágrima sem palavra, voltam, e sabe, eu gosto disso, gosto de como me sinto tão mais diferente a um desejo que chega perto do normal, os que todos querem lá fora, e que a mim são apenas coisas normais e banais, enquanto preciso querer o mais estranho dos estranhos dos desejos, sem medo, mais me aproximo a isso, dia a dia, noite a noite, sendo-me sem me ser.
Com destinatário
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Esperar, sem saber pelo o quê
Sentir, esperando por querer viver
De si, mais que um simples prazer
Correr, sem poder conter
Violando a violência da razão
Dividindo o que restou nesse verão
Pra curtir o amor na multidão
No frio da solidão,
Passageiro ou não, me dê a mão
Faz os sentidos, fazerem algum sentido
Fazendo sentir como é sentir estar por dentro, sensitivo
Sentindo, sentir, o que de ti não sinto
É sentir detestar e admitindo
Sou mais um pouco de mim, sendo um pouco mais de você
Sendo parte que não sei, ao sentir, desencontrei.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Pensamentos bagunçados

Ao acordar, notei uma camada de interrogações que me revestia, não, não são duvidas, são algumas perguntas sem nexo que caíram daquela caixa no caminhão de mudanças, junto a alguns livros de contos, que os reli, uns até um pouco engraçados, outros um pouco dramáticos, até trágicos.
Bem, um dia estive lendo fixamente cada livro daqueles, e em cada primeira vez que começava, esperava nunca ler o fim, é bem diferente quando se ler outra vez aquele mesmo livro, por vezes bem menos triste quando se reler o fim, é bem mais fácil quando não se está mais lá.